27 Nov 2018 03:51
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<p>No tempo em que eu estive fora, vi alguns treinadores, como Luis Enrique, no momento em que teve chance pela Roma, ser fuzilado. Não foi por acaso que Felipe Melo foi o escolhido para dar a entrevista coletiva no Palmeiras. O jogador defendeu com unhas e dentes o novo comandante Roger Machado. O primeiro foi exposto pelo website, ainda ontem. Houve uma grande rejeição pelos conselheiros que mantêm Mauricio Galiotte no poder.</p>
<p>Eles não se conformaram pela contratação do treinador, que tem um perfil muito aproximado com o de Eduardo Baptista. E que não conseguiu se impor diante do elenco bilionário e recheado de jogadores respeitáveis, o Atlético Mineiro. O Palmeiras montará uma equipe em 2018 que seguirá o mesmo modelo. Como aconteceu em 2017 e que acabou 'engolindo' Eduardo Baptista.</p>
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<p>Felipe Melo foi escolhido como escudo de Galiotte por ser o jogador com maior notabilidade diante dos torcedores. E o que tem superior personalidade para desafiar o debate com os jornalistas. Com todo o entusiasmo, ele 'deu a cara' para proteger o novo comandante. Até em razão de, aí vem a novidade. Vinte e um milhões que Felipe Melo tem a receber entre luvas e salários para permanecer no clube. Ou melhor, a insistência que a cúpula palmeirense tinha em negociar Felipe Melo, neste instante não mais existe.</p>
<p>Se fosse contratado um técnico vivido, experiente, 'cascudo', agregador, como defende abertamente, a título de exemplo, o presidente do Conselho Deliberativo, Seraphim del Enorme, e o clube estivesse pacificado, Felipe Melo teria poucas oportunidadess de acompanhar no clube. Só que o anúncio da contratação de Roger Machado dividiu, rachou o ambiente palmeirense. Do Grande e incalculáveis conselheiros relevantes ficaram decepcionados com a escolha. Pelo motivo de tinham a convicção que alguém vivido seria contratado.</p>
<p>100 milhões que a Crefisa vem colocando anualmente no futebol. Galiotte sabia dessa preferência. E até tentou satisfazê-la. Conversou com Mano Menezes e com Abel Braga. Mano quis o controle total do futebol. E se dizia com atribuição moral de acompanhar no Cruzeiro. Ficou em Bonito Horizonte. E Abel Braga estava indeciso.</p>
<p>Tinha o Fluminense, com contrato até dezembro de 2018, e o robusto assédio do Internacional, que tem laços afetivos. Mas os dirigentes palmeirenses desistiram ligeiro. Ao invés acompanhar no mesmo perfil, apostaram em um treinador jovem, honesto, trabalhador. Todavia que vem de 2 fracassos. No Grêmio e no Atlético Mineiro, os únicos clubes grandes onde trabalhou como técnico.</p>
<p>Esse é o superior impasse entre os conselheiros. Felipe Melo, animado com a notícia que seguirá no clube, se incumbirá de aproximar o elenco de Roger Machado. E ajudá-lo como puder. Quem sabe fosse a ausência de um líder trabalhando a seu favor que tenha faltado no Grêmio e no Atlético Mineiro.</p>